Tipos de empréstimos: qual a opção de crédito mais vantajosa para escolher?

Crescimento

22/03/2019 às 15h40

Equipe BDMG em 7 de Março de 2019.

Hoje em dia, existem diversas opções de crédito no mercado financeiro e escolher o melhor caminho para investir na sua empresa ajuda não só crescimento do negócio, mas também proporciona mais facilidade durante o pagamento.

Segundo o indicador econômico de demanda por crédito da SPC BRASIL de junho de 2018, cerca de 30% dos micro e pequenos empresários consideram difícil a contratação de crédito no mercado. Entre os principais fatores que dificultam essa busca está o excesso de burocracia e as taxas de juros elevadas.

Cada linha de crédito pode atender a diferentes necessidades dentro da empresa — para capital de giro, máquinas/equipamentos, ampliação do estoque ou expansão do negócio — e, portanto, as condições podem ser diferentes para cada uma delas.

Por isso, é importante saber qual a opção de crédito mais adequada para evitar contratempos e gerar mais economia para o seu negócio. Afinal, o crédito precisa ser uma alternativa para o desenvolvimento financeiro da sua empresa e não criar um problema maior.

Para lhe ajudar a tomar uma decisão consciente, preparamos este conteúdo completo para você entender quais são as principais modalidades de empréstimos utilizadas pelos empreendedores e conhecer quais são as diferenças entre elas que podem ser vantajosas para o seu micro ou pequeno negócio.

Antes de tudo, você sabe o que é um empréstimo?

Segundo o conceito do Banco Central, um empréstimo é um contrato entre o cliente e a instituição financeira, pelo qual ele recebe uma quantia de dinheiro que deverá ser devolvida ao banco em um prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não tem destinação definida.

Para saber mais sobre a diferença entre empréstimo e financiamento, acesse esse conteúdoproduzido pela equipe do BDMG Orienta.

Tipos de empréstimos: qual opção de crédito escolher?

Existem diversos tipos de empréstimos existentes no mercado: empréstimo pessoal, empréstimo consignado, empréstimo com garantia, o cartão de crédito e o cheque especial.

Embora alguns empreendedores utilizem, por exemplo, o empréstimo pessoal para investir na empresa, é importante ressaltar que, além das taxas serem altas, misturar as contas pessoais com as empresariais é perigoso e depois, para separar novamente, pode ser bem díficil.

Isso pode acontecer com frequência em empresas cadastradas como MEIs (Microempreendedores Individuais) e MPEs (Micro e Pequenas Empresas), nas quais o empreendedor desempenha diferentes papéis, incluindo o de controlar o caixa. Mas criar uma barreira bem distinta entre finanças pessoais e empresariais ajuda a entender os lucros e resultados reais dos investimentos feitos no negócio.

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Para começar a organizar suas finanças, acesse este conteúdo.

#1 | Empréstimo pessoal

Diferente da maioria das linhas de crédito, os empréstimos pessoais possuem mais facilidade de serem adquiridos. Isso porque não exigem comprovação da finalidade do dinheiro emprestado e, dessa forma, a burocracia é reduzida.

Nessa modalidade, você solicita o dinheiro a uma instituição financeira, ela analisa seu perfil de pagamento e fornece uma opção de empréstimo. Como não há garantias que assegurem o pagamento, os juros podem ser mais elevados do que outras linhas.

De acordo com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a taxa de juros média do empréstimo pessoal em 2018 foi de 6,27% ao mês. Por isso, é importante pesquisar constantemente quais são as menores taxas.

#2 | Empréstimo consignado

Esse tipo de empréstimo funciona de forma similar ao pessoal, mas está vinculado ao seu emprego ou algum benefício do INSS.

Segundo informações do Banco Central do Brasil de 2019, as taxas de juros do empréstimo consignado variam entre 1,18% e 5,03% ao mês. Normalmente, ele é oferecido somente para quem tem carteira assinada, é aposentado ou servidor público; e o pagamento de cada parcela mensal é descontado diretamente da folha de pagamento, diminuindo as chances de inadimplência.

O empréstimo consignado é uma das opções que oferece as melhores condições em relação às taxas de juros, pois o risco de inadimplência avaliado pelos bancos é menor do que os empréstimos pessoais comuns.

Antes de contratar o empréstimo consignado, é importante fazer uma análise do seu orçamento para saber se conseguirá efetuar os pagamentos que serão descontados automaticamente da sua remuneração, sem ficar com a conta no negativo.

#3 | Empréstimo com garantia

Essa modalidade proporciona as taxas de juros mais baixas — entre 13% e 15% ao ano, segundo o Banco Central do Brasil — e prazos mais longos devido à garantia em caso de não pagamento, como um carro ou imóvel, por exemplo.

Além da análise da instituição financeira, é preciso ter uma renda compatível com a prestação. Geralmente, a parcela do empréstimo com garantia não pode comprometer mais do que 30% da sua renda.

Vale lembrar que é essencial que você dê uma atenção especial a esse tipo de empréstimo, pois ele envolve alguns riscos durante sua aquisição: em caso de atraso no pagamento das parcelas, os bens podem ser recolhidos pelo banco.

#4 | Cartão de Crédito

Apesar de ser conhecido como um meio de pagamento eletrônico, o cartão de crédito também é uma modalidade de empréstimo. Ao realizar uma compra com o cartão de crédito, você está adquirindo um produto ou serviço que será pago somente no vencimento da fatura, contabilizando todos os gastos realizados no mês.

Muitas vezes, quando não há um controle adequado das despesas com o cartão de crédito, os gastos podem se acumular durante o mês e, no fechamento da fatura, você pode não conseguir pagar o valor total até o vencimento.

Quando isso acontece, você pode evitar a inadimplência se realizar, pelo menos, o pagamento do valor mínimo — que geralmente corresponde a 15% da dívida. Assim, o valor restante é lançado na próxima fatura e corrigido com os juros.

Optar por essa operação significa entrar no rotativo do cartão de crédito e pagar as taxas de juros mais altas do mercado financeiro. Segundo o Banco Central do Brasil, os juros do cartão de crédito variam entre 3,50% e 25,04% ao mês.

#5 | Cheque especial

Ele é geralmente usado em casos de emergência, pois também possui taxas elevadas no mercado. De acordo com o Banco Central do Brasil, os juros variam entre 5,13% e 16,63% ao mês.

Neste tipo de empréstimo, o banco libera na sua conta corrente um saldo pré-aprovado para você utilizar a qualquer momento, sem ter que ir até uma agência ou pedir autorização. Apesar de estar constantemente disponível, só serão pagos os juros do cheque especial em caso de uso.

Quando você utiliza o cheque especial, o saldo da conta corrente consta como negativo e, para pagar a dívida, você precisa fazer um depósito nessa conta no valor correspondente. Assim que o depósito acontecer, o banco descontará automaticamente o valor da dívida.

Como o banco libera o saldo sem nenhuma garantia ou prazo mínimo para recebimento, o risco de inadimplência é alto. Por isso, as taxas sobem para cobrir eventuais perdas.

Por que o financiamento no BDMG supera as modalidades de empréstimo descritas acima?

O financiamento é uma linha de crédito concedida para um destino específico dentro da sua empresa, como para capital de giro, reforma, expansão ou compra de máquinas e equipamentos.

Nessa modalidade, é preciso utilizar os recursos do financiamento para a finalidade que você contratou e, por causa disso, essa opção de crédito é uma forma consciente e inteligente para investir, pois você saberá exatamente onde o capital será aplicado dentro da sua empresa.

Com isso, é possível evitar gastos descontrolados e direcionar o foco para atividades que irão gerar o crescimento do seu negócio e obter resultados que compensam os juros pagos — e essa é uma vantagem em comparação ao empréstimo pessoal.

Além disso, outra vantagem do crédito do BDMG que pode agregar benefícios para sua empresa é a taxa de juros. Atualmente, os empreendedores mineiros podem encontrar as menores taxas de juros do mercado, a partir de 1,09% ao mês e prazos de até 4 anos para o pagamento, incluindo 6 meses no período de carência.

Muitas vezes, para conseguir esse recurso extra, a maioria dos empresários utilizam produtos de crédito comuns, como cheque especial e cartão de crédito, que possuem os juros mais altos do mercado. Então, é preciso refletir se não é melhor para a empresa financiar seu capital de giro com um banco.

Ao contrário da maioria dos bancos tradicionais, no BDMG é possível realizar uma simulação do financiamento online, sem a necessidade de recorrer a uma agência bancária. Todo o processo de solicitação é feito de forma digital — com a segurança de um banco de desenvolvimento — e sem burocracia ou filas imensas.

Fonte: Blog BDMG 


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